terça-feira, 30 de agosto de 2011

Capital Intelectual e Liderança Servidora

 

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O Capital Intelectual é o conjunto de conhecimentos, informações e valor de mercado de uma organização, é hoje um ativo intangível fundamental para o sucesso e perenidade de qualquer empresa.

Mediante a importância do Capital Intelectual para o desenvolvimento com excelência das organizações e uma vez que é possível sim copiar produtos e serviços mas não o intelecto, o profissional qualificado, cada vez mais, passa a ser disputado no mercado sobretudo pelas grandes empresas, que enxergam nos mesmos não só mais um componente do quadro de empregados mas sim uma fonte de renda.

Mas qual o caminho para retenção de talentos e com isso ter vantagem competitiva no mercado?

Bom, eu diria que tudo começa na gestão, concordam?! Pois é, na era do conhecimento o intelecto é o maior bem de uma organização, portanto os líderes do futuro deverão ser indivíduos com formação técnica atualizada, claro, mas principalmente deverão ter uma excelente sensibilidade para o trato com as pessoas e as equipes. É necessário conseguir manter a motivação dos colaboradores, e fazer os mesmos perceberem que são partes integrantes e importantes dos processos da empresa,  atentando para o cuidado de não confundir poder com autoridade. Autoridade influência as pessoas a fazer as coisas com boa vontade e o poder as obriga e assim, mais uma vez, estamos falando da importância da Liderança Servidora no ambiente corporativo.

Esse modelo de gestão tem ligação direta com o bom desenvolvimento e crescimento das empresas, devido à relação de confiança, valorização e provável crescimento do profissional dentro da organização, pois os mesmos trabalham satisfeitos e motivados, o que afeta positivamente nos resultados dos negócios. A Liderança Servidora não é só um estilo de liderança, mas também de vida, que se constrói com base no serviço e sacrifício pelo outro.

Para Karl Erik Sveiby (1), cientista em gestão do conhecimento, o Capital Intelectual é composto dos seguintes ativos intangíveis:


• Uma nova visão do homem, do trabalho e da empresa.
Estrutura plana, horizontalizada, enxuta, de poucos níveis hierárquicos.
Organização voltada para processos e não por funções especializadas e isoladas.
• Necessidade de atender ao usuário - interno e externo - e, se possível, encantá-lo.
Sintonia com o ritmo e natureza das mudanças ambientais.
Visão voltada para o futuro e para o destino da empresa e das pessoas.
Necessidade de criar valor e de agregar valor as pessoas, a empresa e ao cliente.
• Criação de condições para uma administração participativa e baseada em equipes.
Agilidade, flexibilidade, dinamismo e pró-atividade.
Compromisso com a qualidade e com a excelência de serviços.
Busca da inovação e da criatividade.

Hachurei rapidamente partes de um fragmento da obra de Sveiby (1) e pude observar em todos os tópicos, a essência do conceito da Liderança Servidora  e a sua relação com a valorização do Capital Intelectual, mostrando, portanto, que esse estilo de liderar está constantemente presente no que vem a ser um modelo gestão eficaz.

 

(1) Karl Erik Sveiby, A Nova Riqueza das Organizações: Gerenciando e Avaliando Patrimônios de Conhecimento, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1998.

sábado, 20 de agosto de 2011

Servir para liderar



Ser líder é muito mais que manter a reputação e o prestígio com seus liderados, ser líder é servir, isso mesmo: servir. Dar valor as pessoas envolvidas com a organização estimula a equipe a buscar alternativas rápidas para solucionar conflitos e problemas e, além disso, atrai os bons profissionais da área. Quem não gostaria de trabalhar numa empresa que respeita e valoriza seu colaborador?

As mudanças sociais e econômicas ocorridas ao longo dos anos mostram uma nova ótica da Administração, em que os líderes precisam considerar seus colaboradores como parceiros da organização, motivando-os e influenciando-os para que os mesmos estejam comprometidos com os objetivos da empresa e juntos possam alcançar as metas estabelecidas.

As empresas necessitam de líderes com visão ampla de crescimento, que saibam conduzir as mudanças, que se comuniquem bem, que planejem e organizem pensando não só nos resultados, como também no capital humano no ambiente corporativo, uma vez que a gestão de pessoas é um diferencial que se tornou indispensável para o sucesso no mundo dos negócios. Por conta até mesmo da pressão que os gestores sofrem para alcançar os seus objetivos, eles acabam agindo de uma maneira irracional com os seus colaboradores, e com isso perdem a essência do quem vem a ser um verdadeiro líder, que é aquele que além de motivar, incentivar e orientar permite a colaboração dos empregados em sugerir e participar. Tal posicionamento só traz benefícios para as empresas, considerando que o profissional que detêm o conhecimento é o bem maior da organização.

Citando…

 

Liderança lida com objetivos e metas concentrando-se em conseguir coisas desejadas, e deve vir primeiro que o gerenciamento. Enquanto os gerentes têm foco em sistemas, processos e tecnologia, procurando dirigir os trabalhadores, os líderes estão orientados para as pessoas, contexto e cultura, procurando servir os colaboradores da organização (CHIAVENATO, 2004).

chaivenato