O Capital Intelectual é o conjunto de conhecimentos, informações e valor de mercado de uma organização, é hoje um ativo intangível fundamental para o sucesso e perenidade de qualquer empresa.
Mediante a importância do Capital Intelectual para o desenvolvimento com excelência das organizações e uma vez que é possível sim copiar produtos e serviços mas não o intelecto, o profissional qualificado, cada vez mais, passa a ser disputado no mercado sobretudo pelas grandes empresas, que enxergam nos mesmos não só mais um componente do quadro de empregados mas sim uma fonte de renda.
Mas qual o caminho para retenção de talentos e com isso ter vantagem competitiva no mercado?
Bom, eu diria que tudo começa na gestão, concordam?! Pois é, na era do conhecimento o intelecto é o maior bem de uma organização, portanto os líderes do futuro deverão ser indivíduos com formação técnica atualizada, claro, mas principalmente deverão ter uma excelente sensibilidade para o trato com as pessoas e as equipes. É necessário conseguir manter a motivação dos colaboradores, e fazer os mesmos perceberem que são partes integrantes e importantes dos processos da empresa, atentando para o cuidado de não confundir poder com autoridade. Autoridade influência as pessoas a fazer as coisas com boa vontade e o poder as obriga e assim, mais uma vez, estamos falando da importância da Liderança Servidora no ambiente corporativo.
Esse modelo de gestão tem ligação direta com o bom desenvolvimento e crescimento das empresas, devido à relação de confiança, valorização e provável crescimento do profissional dentro da organização, pois os mesmos trabalham satisfeitos e motivados, o que afeta positivamente nos resultados dos negócios. A Liderança Servidora não é só um estilo de liderança, mas também de vida, que se constrói com base no serviço e sacrifício pelo outro.
Para Karl Erik Sveiby (1), cientista em gestão do conhecimento, o Capital Intelectual é composto dos seguintes ativos intangíveis:
• Uma nova visão do homem, do trabalho e da empresa.
• Estrutura plana, horizontalizada, enxuta, de poucos níveis hierárquicos.
• Organização voltada para processos e não por funções especializadas e isoladas.
• Necessidade de atender ao usuário - interno e externo - e, se possível, encantá-lo.
• Sintonia com o ritmo e natureza das mudanças ambientais.
• Visão voltada para o futuro e para o destino da empresa e das pessoas.
• Necessidade de criar valor e de agregar valor as pessoas, a empresa e ao cliente.
• Criação de condições para uma administração participativa e baseada em equipes.
• Agilidade, flexibilidade, dinamismo e pró-atividade.
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• Busca da inovação e da criatividade.
Hachurei rapidamente partes de um fragmento da obra de Sveiby (1) e pude observar em todos os tópicos, a essência do conceito da Liderança Servidora e a sua relação com a valorização do Capital Intelectual, mostrando, portanto, que esse estilo de liderar está constantemente presente no que vem a ser um modelo gestão eficaz.
(1) Karl Erik Sveiby, A Nova Riqueza das Organizações: Gerenciando e Avaliando Patrimônios de Conhecimento, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1998.
Gostei do blog, A Day Ribeiro é talentosa!!!
ResponderExcluirObrigada, Gilberto!!!! Grande abraço.
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