sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O perfil do bom líder - Desmond Tutu

Desmond Mpilo Tutu  é um arcebispo da Igreja Anglicana consagrado com o Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra Apartheid (ao lado de Nelson Mandela, Desmond Tutu foi uma das figuras centrais do movimento). Desmond é o primeiro negro a ocupar o cargo de Acerbispo da cidade do Cabo, sendo também o Primaz da Igreja Anglicana da África Austral.  http://pt.wikipedia.org/wiki/Desmond_Tutu

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Empowerment – Descentralizando o poder

 

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A relevância da Liderança Servidora vem aumentando consideravelmente e um dos motivos é a economia global, que almeja qualidade com baixo custo, ou seja,  produzir mais por menos no menor tempo possível, e a forma de fazê-lo é distribuindo poder para as pessoas.

Uma das tendências atuais é a prática do  empowerment que consiste basicamente na delegação do poder de decisão, mas isso não significa sair por aí distribuindo poder. É muito importante que esses colaboradores entendam a cultura da empresa e se mostrem capazes de diagnosticar, analisar e propor soluções no dia-a-dia, portanto alguns pré-requisitos são indispensáveis:  

  • Confiança entre ambas as partes;

  • Qualificação técnica para executar as tarefas delegadas;

  • Compromisso com os objetivos da empresa;

  • Feedback instantâneo sobre o andamento dos processos;

  • Capacidade de auto-supervisão, dentre outros.  

O empowerment possibilita que a empresa valorize e estimule o potencial e  criatividade de seus colaboradores. Para RANDOLPH (1995) empowerment é o reconhecimento e liberação do poder que as pessoas já possuem de seus conhecimentos úteis e da motivação interna.

Essa ferramenta de gestão estratégica sendo bem utilizada só traz benefícios para a organização como um todo.  A participação de funcionários na administração da empresa aumenta o envolvimento e o comprometimento dos colaboradores, que  se sentem muito mais valorizados, sendo  esse um dos grandes atrativos para reter os melhores talentos.

Acreditar na capacidade das pessoas, auxiliando-as a desenvolver seu próprio potencial, priorizando a cultura da organização e a satisfação dos clientes, não deixa de ser uma forma de investimento nos negócios. O mercado já não permite processos lentos e burocráticos, portanto dar autonomia a quem está realmente preparado só vai agregar valor à cultural da organização e fazer com que se esteja a frente da concorrência.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Citando


robert greenleaf

“Começa com o sentimento espontâneo de querer servir. Depois vem uma opção consciente que faz aspirar a liderar. A melhor prova da liderança como serviço consiste em indagar-se: aqueles a quem sirvo crescem como pessoas? Tornam-se mais sadias,  mais sábias, mais autônomas, mais aptas tornarem-se elas próprias servidoras?” Robert K. Greenleaf, The Servant as Leader (GREENLEAF, 1998, p. 1)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pessoas satisfeitas conseguem os melhores resultados

 

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O modelo de gestão "de cima para baixo", baseada em comando e controle, já não obtém mais resultados satisfatórios, muitas vezes o efeito desse tipo de gestão é silencioso e altamente prejudicial aos negócios, podendo a mesma perder grandes talentos por conta de um ambiente de trabalho desagradável.

Hoje se percebe que a realidade é bem diferente, se as empresas quiserem continuar e atuar de forma competitiva no mercado é preciso que as pessoas estejam realmente comprometidas. Um aliado essencial para a manutenção desse comprometimento é o bom ambiente de trabalho. Empresas que possuem um melhor ambiente para trabalhar  têm, comprovadamente, melhores resultados não só para os acionistas como para os stakeholders¹. Criar um clima organizacional favorável é fundamental para o êxito de uma organização e esse é o papel do líder competente e eficaz.

Além de motivar, é de grande importância, sobretudo, a preservação da motivação natural do empregado, que muitas vezes é destruída pelos próprios gestores das empresa. Estudos publicados pelo Instituto Gallup² têm mostrado que mais de dois terços das pessoas pedem demissão de seus chefes e não das organizações em que atuam, como também mostram que  colaboradores mais engajados são mais produtivos, mais focados no atendimento ao cliente, mais atentos aos aspectos relativos à segurança no trabalho e estão menos propensos a deixar a empresa, além de gerarem mais lucro, ou seja, funcionários satisfeitos produzem melhor e mais rápido.

Por conta disso líderes servidores viram a estrutura organizacional de cabeça para baixo, e focam em dar aos empregados tudo o que eles precisam para ter um melhor desempenho, seja recurso, tempo, orientação ou inspiração. É necessário criar um ambiente  de imparcialidade, realização e cooperativismo, em que o funcionário é valorizado, ouvido, reconhecido, criando assim um clima de respeito e confiança. Pensando no colaborador, este também pensará no seu líder e o ajudará na realização de suas metas e objetivos, gerando lucro para a organização.

 

(1) Interessados pelos projetos, gerenciamento, mercado e produtos de uma empresa; (2) Empresa global de consultoria em Gestão de Negócios e Pesquisa de Opinião Pública baseada em minuciosos estudos de campo e pesquisa.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dia do Administrador

Em 09 de setembro fica aqui uma homenagem justa e merecida a todos esses profissionais que contribuem de forma muito significativa, com determinação e amor, para o desenvolvimento e crescimento das empresas, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte. Uma profissão completa, que além de oferecer métricas, técnicas e teorias para o sucesso de um negócio, fornece o embasamento para entender, compreender e valorizar o outro. Viva a profissão que faz acontecer... Todos precisam de um Administrador!!!


Parabéns aos Administradores e aos futuros também!!!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Capital Intelectual e Liderança Servidora

 

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O Capital Intelectual é o conjunto de conhecimentos, informações e valor de mercado de uma organização, é hoje um ativo intangível fundamental para o sucesso e perenidade de qualquer empresa.

Mediante a importância do Capital Intelectual para o desenvolvimento com excelência das organizações e uma vez que é possível sim copiar produtos e serviços mas não o intelecto, o profissional qualificado, cada vez mais, passa a ser disputado no mercado sobretudo pelas grandes empresas, que enxergam nos mesmos não só mais um componente do quadro de empregados mas sim uma fonte de renda.

Mas qual o caminho para retenção de talentos e com isso ter vantagem competitiva no mercado?

Bom, eu diria que tudo começa na gestão, concordam?! Pois é, na era do conhecimento o intelecto é o maior bem de uma organização, portanto os líderes do futuro deverão ser indivíduos com formação técnica atualizada, claro, mas principalmente deverão ter uma excelente sensibilidade para o trato com as pessoas e as equipes. É necessário conseguir manter a motivação dos colaboradores, e fazer os mesmos perceberem que são partes integrantes e importantes dos processos da empresa,  atentando para o cuidado de não confundir poder com autoridade. Autoridade influência as pessoas a fazer as coisas com boa vontade e o poder as obriga e assim, mais uma vez, estamos falando da importância da Liderança Servidora no ambiente corporativo.

Esse modelo de gestão tem ligação direta com o bom desenvolvimento e crescimento das empresas, devido à relação de confiança, valorização e provável crescimento do profissional dentro da organização, pois os mesmos trabalham satisfeitos e motivados, o que afeta positivamente nos resultados dos negócios. A Liderança Servidora não é só um estilo de liderança, mas também de vida, que se constrói com base no serviço e sacrifício pelo outro.

Para Karl Erik Sveiby (1), cientista em gestão do conhecimento, o Capital Intelectual é composto dos seguintes ativos intangíveis:


• Uma nova visão do homem, do trabalho e da empresa.
Estrutura plana, horizontalizada, enxuta, de poucos níveis hierárquicos.
Organização voltada para processos e não por funções especializadas e isoladas.
• Necessidade de atender ao usuário - interno e externo - e, se possível, encantá-lo.
Sintonia com o ritmo e natureza das mudanças ambientais.
Visão voltada para o futuro e para o destino da empresa e das pessoas.
Necessidade de criar valor e de agregar valor as pessoas, a empresa e ao cliente.
• Criação de condições para uma administração participativa e baseada em equipes.
Agilidade, flexibilidade, dinamismo e pró-atividade.
Compromisso com a qualidade e com a excelência de serviços.
Busca da inovação e da criatividade.

Hachurei rapidamente partes de um fragmento da obra de Sveiby (1) e pude observar em todos os tópicos, a essência do conceito da Liderança Servidora  e a sua relação com a valorização do Capital Intelectual, mostrando, portanto, que esse estilo de liderar está constantemente presente no que vem a ser um modelo gestão eficaz.

 

(1) Karl Erik Sveiby, A Nova Riqueza das Organizações: Gerenciando e Avaliando Patrimônios de Conhecimento, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1998.

sábado, 20 de agosto de 2011

Servir para liderar



Ser líder é muito mais que manter a reputação e o prestígio com seus liderados, ser líder é servir, isso mesmo: servir. Dar valor as pessoas envolvidas com a organização estimula a equipe a buscar alternativas rápidas para solucionar conflitos e problemas e, além disso, atrai os bons profissionais da área. Quem não gostaria de trabalhar numa empresa que respeita e valoriza seu colaborador?

As mudanças sociais e econômicas ocorridas ao longo dos anos mostram uma nova ótica da Administração, em que os líderes precisam considerar seus colaboradores como parceiros da organização, motivando-os e influenciando-os para que os mesmos estejam comprometidos com os objetivos da empresa e juntos possam alcançar as metas estabelecidas.

As empresas necessitam de líderes com visão ampla de crescimento, que saibam conduzir as mudanças, que se comuniquem bem, que planejem e organizem pensando não só nos resultados, como também no capital humano no ambiente corporativo, uma vez que a gestão de pessoas é um diferencial que se tornou indispensável para o sucesso no mundo dos negócios. Por conta até mesmo da pressão que os gestores sofrem para alcançar os seus objetivos, eles acabam agindo de uma maneira irracional com os seus colaboradores, e com isso perdem a essência do quem vem a ser um verdadeiro líder, que é aquele que além de motivar, incentivar e orientar permite a colaboração dos empregados em sugerir e participar. Tal posicionamento só traz benefícios para as empresas, considerando que o profissional que detêm o conhecimento é o bem maior da organização.

Citando…

 

Liderança lida com objetivos e metas concentrando-se em conseguir coisas desejadas, e deve vir primeiro que o gerenciamento. Enquanto os gerentes têm foco em sistemas, processos e tecnologia, procurando dirigir os trabalhadores, os líderes estão orientados para as pessoas, contexto e cultura, procurando servir os colaboradores da organização (CHIAVENATO, 2004).

chaivenato

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sobre o comportamento do Líder Servidor

Abrir mão da autoridade, aceitar a diversidade, compartilhar as experiências, acreditar em seus ideais, saber ouvir e receber críticas, ter autoconfiança, dar o exemplo, ser humilde e ter a consciência de que não é perfeito, são alguns princípios necessários para o desenvolvimento de uma boa administração.

liderança

Com referência às qualidades do líder servidor, James C. Hunter aponta:

Paciência: ter paciência é demonstrar autocontrole. Essa qualidade de caráter é essencial para um líder na medida em que paciência e autocontrole são os fundamentos do caráter e, portanto, da liderança. A raiva é uma emoção natural e saudável e a paixão é uma qualidade maravilhosa para se ter. Mas agir movido por esses sentimentos, violando os direitos dos outros, prejudica os relacionamentos. É essa parte que pode e deve ser controlada.
• Gentileza: pequenas manifestações de apreciação, de encorajamento, de cortesia e de atenção, além de conceder créditos e elogios pelos esforços realizados, ajudam os relacionamentos a se desenvolverem de forma adequada. Seu papel é encorajar as pessoas a partilhar conhecimentos e experiências de forma a ser uma influência constante e positiva para quem está ao seu redor. Segundo Hunter, essa é uma das áreas em que os líderes mais erram.
• Humildade: os líderes humildes não sofrem nenhum complexo de inferioridade. Eles sabem que não têm todas as respostas e aceitam isso com naturalidade. Os líderes humildes não se iludem sobre quem eles realmente são. Eles sabem que vieram ao mundo sem nada e que partirão sem nada e, por isso mesmo, aprenderam a se controlar e a não serem egoístas. Seu foco não está nos benefícios corporativos e muito menos no poder. Eles preferem se concentrar nas responsabilidades inerentes à liderança.
• Respeito: uma maneira eficaz de os líderes demonstrarem respeito pelas habilidades e capacidades da outra pessoa e, com isso, construírem uma relação de confiança, é delegando responsabilidades. Essa é a única maneira de as pessoas crescerem e se desenvolverem. Respeito não é algo que se ganha quando se é líder, mas sim algo que é conquistado durante a liderança.
• Altruísmo: ter vontade de servir e de se sacrificar pelos outros, estar disposto a abrir mão dos próprios anseios por um bem maior, são características do verdadeiro altruísta e, em conseqüência, do verdadeiro líder.
• Perdão: perdoar significa “deixar para lá o ressentimento”. Isso não quer dizer tornar-se uma pessoa passiva. Muito menos aceitar a impunidade, nem fingir que qualquer tipo de comportamento é aceitável. Agir dessa forma não seria íntegro. Em vez disso, perdoar significa comunicar de forma positiva como o comportamento das pessoas o afetou, lidar com o problema e depois relevar todo e qualquer ressentimento existente.
• Honestidade: um dos principais aspectos da honestidade, e também de como se manter imune à desilusão, é a maneira de como delegamos e cobramos responsabilidades. Essa é a verdadeira função como líderes, assim como a obrigação de ajudar as pessoas a serem o melhor que puderem. Outra forma de honestidade, sobre a qual quase não se fala nas empresas, é evitar o comportamento desleal e a formação de pequenos grupos que hostilizam as outras pessoas.
• Compromisso: é uma importante qualidade de caráter que um líder deve possuir e, claro, só se torna possível com força de vontade e comprometimento.

É importante salientar que essas habilidades podem ser desenvolvidas ao longo do tempo. O verdadeiro líder é capaz de identificar e mudar no que for necessário para o desenvolvimento de uma gestão eficaz e duradoura.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Algumas Companhias que aplicam o conceito da Liderança Servidora em sua gestão.

Muitas empresas e alguns líderes já perceberam que essa nova forma de gerir pessoas, servindo-as, está levando grandes organizações ao sucesso, pois influencia direta e positivamente no resultado dos negócios. Esse método tem influenciado enfaticamente na capacidade de produção das equipes, trazendo impactos significativos no desempenho dessas organizações.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Para Hunter, liderar é muito mais que gerir dar ordens ou ser servido...




O líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados e remove todas as barreiras para que possam
servir ao cliente. [...] O líder deve incentivar e
dar condição para que as pessoas se tornem
o melhor que podem ser. (HUNTER, 2004, p.
51; 56)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A Forma de Liderar...



O mercado tem passado por constantes modificações, visto isso as organizações necessitam de líderes competentes que com sua equipe estejam preparados para dar respostas rápidas e eficazes...

A forma inadequada de liderar pessoas pode trazer problemas de relacionamento interpessoais e consequentemente para o crescimento da corporação, uma vez que para uma empresa alcançar seus objetivos é preciso que seus colaboradores estejam realmente empenhados, comprometidos com a empresa. Pesquisas na área mostram que os empregados apontam o estilo de liderança como um fator desencadeador de problemas nas relações de trabalho. É necessário um líder que além de conhecimentos técnicos possua habilidades no trato com pessoas. Receber feedback também é importante, o bom líder entende e faz bom uso das críticas, pois ela identifica os pontos que precisam ser melhorados. É importante o líder saber o que os seus subordinados pensam sobre ele para que possa melhorar nos aspectos necessários e tornar sua gestão mais eficaz.

Nas teorias de gestão de mais de um século atrás, as pessoas eram vistas dentro da organização como meras peças com obrigação de atingirem a perfeição. Administrar era sinônimo de poder. Esse modelo de liderança acabava ofuscando talentos, pois o funcionário não podia opinar e muito menos reivindicar modificações ainda que implicassem na otimização da produção e/ou processos. Hoje o capital intelectual, na minha opinião, é o bem mais importante dentro de uma organização, e para conservá-lo ele precisa ser reconhecido e respeitado pelos seus líderes. É importante salientar que o mercado é altamente competitivo e para o bom profissional nunca faltará espaço.

O estilo de liderança que vem sendo muito utilizado é o da Liderança Servidora. Mas que tipo de liderança é essa? Liderar servindo? Pois é!!! Mas este conceito de liderança não tem nada haver com liderança permissiva, consiste basicamente em ter o próprio líder buscando servir sua equipe, é liderar no sentido de colaborar com os envolvidos e proporcionar o melhor ambiente possível para o desenvolvimento das atividades, revelando talentos e ajudando os seus liderados a serem melhores e a desenvolverem seu potencial, o que consequentemente afetará positivamente na produtividade da empresa em geral.

Esse é o caminho... e a prosa é longa!!!!